quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Perdemos um amigo

Esta semana, nos sites dos Centros e Institutos de Juventude está circulando a notícia do falecimento de Horácio Penengo, padre salesiano, que dedicou sua vida à Pastoral da Juventude no Uruguai e que a nível Latino-Americano foi o Secretário da Seção Juventude do Conselho Episcopal Latino Americano por vários anos. Penengo teve sua páscoa nesta segunda-feira, 28 de setembro de 2009.
Das muitas colaborações de Penengo queremos ressaltar a sua partipação na construção do material "Pastoral da Juventude: Sim à Civilização do Amor” (1987) e na coordenação da reedição do mesmo: “Civilização do Amor: Tarefa e Esperança” (1997).
Muitos jovens de nosso Vicariato nunca ouviram falar dele, mas certamente conhecem, ou já ouviram falar, destes materias que orientam a caminhada da PJ em toda a América Latina. E é por isso que publicamos esta notícia em nosso blog, para relembramos tudo aquilo que a Civilização do Amor representa para a nossa caminhada e o que Penengo , certamente, vivia ao longo da construção da Civilização do Amor.
Abaixo, reproduzimos um texto do Pe. Hilário Dick sj, sobre o falecimento de Penengo:
"A Páscoa de P. Horácio Penengo

P. Hilário Dick S.J.

Ele era salesiano, uruguaio e foi assessor da Seção Juventude do CELAM quando a Pastoral Juvenil Latino-Americana dava seus primeiros passos decisivos. Acompanhou de perto a elaboração de “Pastoral da Juventude: Sim à Civilização do Amor” (1987) e coordenou a reedição de “Civilização do Amor: Tarefa e Esperança” (1997). Começou, em Montevidéu, a efetivação do Instituto Pablo VI, marcou presença no lançamento do Curso de Pós-Graduação em Juventude, em São Leopoldo. Além de tudo, esteve presente, com idéias e paixões, no lançamento da Rede Latino-Americana de Centros e Institutos de Juventude. Tudo isso para não falar do que Ele significou para a caminhada da Pastoral da Juventude do Uruguai.
P. Horácio era um apaixonado pela juventude e por uma evangelização da juventude que levasse à felicidade juvenil.

Há tanta gente que poderia falar e contar histórias do P. Horácio, desde as mais românticas até as mais místicas, desde a fidelidade aos pequenos compromissos até a seriedade com que abraçava sua missão. Ele não sonhava pequeno porque, quem sonha pequeno, não pode trabalhar com juventude. Não lhe interessava a formação de ovelha submissas, mas de cabritos montanheses, o que não lhe deixou de trazer sofrimentos. Mas o certo é que a passagem de Horácio deve e pode servir-nos de inspiração. Afinal, somos também a utopia que outros viveram na nossa história. Também na história da evangelização da juventude."
Este texto foi extraído do site da Rede Latino-Americana de Centros e Institutos de Juvetunde: http://www.redlacipj.org/blog/?p=51

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